Você provavelmente já ouviu falar do famoso Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) — e talvez esteja aqui justamente porque está precisando de um.
O PGRS é um instrumento previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que obriga empresas a enxergar seus resíduos com um olhar mais estratégico. Ele não é apenas uma exigência legal: é uma ferramenta essencial para entender os resíduos gerados, identificar oportunidades de melhoria e garantir a destinação ambientalmente adequada.
Como diz o ditado: só é possível melhorar aquilo que se conhece.
E isso tem reflexo direto na percepção do mercado. Segundo a pesquisa ESG 360 da Ipsos, 82% dos brasileiros esperam que as empresas assumam responsabilidade ativa por impactos sociais e ambientais. Ter uma gestão adequada de resíduos deixou de ser diferencial e passou a ser pré-requisito.
Além disso, uma pesquisa divulgada pela Associação Paulista de Supermercados mostrou que 95% dos brasileiros priorizam produtos e serviços de marcas que investem em sustentabilidade, e 64% já deixaram de consumir uma marca ao saber que a empresa ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético.
A obrigatoriedade do PGRS é mais comum do que se imagina. Em especial, empresas dos seguintes segmentos:
O plano geralmente é exigido durante o licenciamento ambiental, mas também pode ser solicitado em licitações públicas ou financiamentos.
A elaboração do PGRS envolve o mapeamento dos procedimentos operacionais da empresa, a identificação das entradas e saídas de materiais e a classificação dos resíduos conforme a NBR 10.004:2024, recentemente atualizada com mudanças importantes. A partir desse diagnóstico, são propostas ações de redução, reutilização, reciclagem e destinação final ambientalmente adequada.
Mas atenção: ter o plano no papel não é suficiente.
A elaboração do PGRS é apenas o primeiro passo. Para que ele gere resultados concretos, é fundamental colocá-lo em prática por meio de ações contínuas, como o treinamento dos colaboradores, definição de metas claras e acompanhamento dos indicadores de desempenho. Também é necessário utilizar ferramentas de controle para monitorar os dados de geração e destinação dos resíduos, além de revisar o plano periodicamente. Outro ponto essencial é o estudo de alternativas que possibilitem reduzir a geração, reaproveitar materiais e otimizar processos. O PGRS precisa ser um instrumento vivo, capaz de orientar decisões e evoluir junto com os desafios e oportunidades da empresa.
Na Akar Ambiental, atuamos com a elaboração, revisão e implementação completa de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Ajudamos sua empresa a cumprir a legislação, reduzir custos e construir uma cultura de sustentabilidade com resultados reais.
Quer saber se sua empresa precisa de um PGRS ou como torná-lo mais eficiente? Vamos conversar.
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